O REVISIONISMO CATÓLICO ROMANO

Por Rev. Renan Oliveira

Introdução

Está acontecendo um dos maiores êxodos da história, entre os Evangélicos, inclusive reformados, para o Catolicismo Romano. Jovens têm “regressado espiritualmente” ao Romanismo enredados por argumentos frágeis demais, mas que parecem muito consistentes para quem não conhece a história e principalmente as Escrituras. Alguns jovens no Brasil, como Bernard Kuster (ex-presbiteriano independente, chegou a traduzir Spurgeon para o português), foram adotados espiritualmente e incentivados pelo filósofo Olavo de Carvalho a regressarem ao Catolicismo Romano.

Não estamos a negar o valor da obra filosófica de Olavo, quando ele trata sobre filosofia. A contraposição que assumimos tem a ver com a influência enquanto polemista no âmbito da religião, como católico conservador que é.

Infelizmente muitos jovens evangélicos que resistem às investidas e revisionismos histórico-religiosos promovidos pelo professor Olavo, como eles o tratam, em muitos casos passam a ser condescendentes com o ecumenismo – ou seja – resistem a conversão ao catolicismo, mas passam a não serem críticos dos  papismo. A deputada estadual por Santa Catarina, Ana Carolina Campagnolo, que tem origem assembleiana, hoje membro da Igreja Presbiteriana do Brasil em Curitiba, é uma aluna de Olavo que se tornou claramente ecumênica. Inclusive, recentemente, propagou em redes sociais o seu casamento com um católico praticante e não raramente divulga vídeos e fotos com imagens de deuses estranhos.

Um ex-pastor chamado Francis Beckwith, presidente da Sociedade Teológica Evangélica, nos Estados Unidos, renunciou a sua posição como pastor e presidente da referida sociedade porque disse ter chegado à conclusão de que deveria voltar à “Igreja-Mãe”. Beckwith lançou um livro onde ele conta de sua conversão ao romanismo.

O principal argumento desses inventivos senhores é que a Reforma Protestante foi um momento novidadeiro, ou seja, ensinou doutrinas estranhas ao cristianismo histórico, principalmente para os conhecidos Pais da Igreja. As três principais doutrinas que são apontadas como prova da novidade que a reforma trouxe são as doutrinas do Somente a Fé (Sola Fide), Somente a Graça (Sola Gratia) e Somente as Escrituras (Sola Scriptura).


O Concílio de Trento – a Contra-Reforma Católica

De 1545 a 1563 se reuniram em Trento–ITA as autoridades católicas da época, para fazerem frente à Reforma. Eles amaldiçoaram qualquer pessoa que ensinasse a justificação somente pela fé. Ao declarar essa doutrina como herética, a apologética católica se dedicou a difundir pelo mundo a mentira da salvação pelas obras e afirmar ao mesmo tempo que as doutrinas reformadas são invencionice de hereges.

Na época de Calvino, mais ou menos na mesma época do Concílio de Trento, o Cardeal Sadoleto, ao se aproveitar da ausência de Calvino em Genebra, enviou carta ao Conselho da Cidade afirmando que Calvino era um propagador de doutrinas nunca antes ensinada pelos Pais da Igreja. Mas isso não se restringiu àquela época.

Essa postura e argumentos observados em Olavo de Carvalho, seus seguidores, teólogos católicos romanos conversadores e ex-pastores e membros de igrejas evangélicas não são novidade para nós reformados. Desde que a reforma foi ganhando músculos e incomodando os franzinos católicos, o sofismático argumento tem sido lançado.


Dave Armstrong, o apologista católico

O apologista romano, Dave Armstrong, em Development of Catholic Doctrine: Evolution, Revolution, or an Organic Process, lançado em 2007, ou seja, recentemente, defende a mesma velha acusação tridentina (do Concílio de Trento) que “Princípios emblematicamente protestantes como sola fide (fé somente) […] estavam praticamente inexistentes ao longo da história da Igreja.” Não contente, ainda disse: “Doutrinas radicalmente novas como sola fide […] não eram reformas, mas simples novidades que supostamente remetiam à alegada situação encontrada na igreja primitiva. No entanto, elas simplesmente não podem ser encontradas na igreja primitiva.” (Busenitez, 2019. p.18).

Por certo, as afirmações de Armstrong podem ser facilmente desfeitas, para a sua vergonha e desmarcar as demais raposas perigosíssimas do papismo.


Calvino, reformadores e os Pais da Igreja.

Calvino disse: “Não menosprezamos os pais da igreja; na verdade, se fosse nosso propósito presente, eu poderia sem qualquer dificuldade provar que a maior parte do que estamos afirmando encontra a aprovação daqueles homens.” (As Institutas, 1536, in Busenitez.).

Ao Cardeal Sadoleto ele disse: “…sabes muito bem que estamos mais de acordo com a antiguidade que vós outros; e além disso, não pedimos outra coisa, senão que destroçada covardemente e quase destruída pelo Papa e seu bando.” (Calvino a Sadoleto)

É bastante clara a posição dos reformadores quanto aos pais da igreja. Eles não tinham a autoridade final, mas representavam muito para a abordagem à Bíblia. R.C. Sproul fez a seguinte ponderação: “Lutero e os reformadores não queriam dizer por sola Scriptura que a Bíblia é a única autoridade da igreja. Pelo contrário, queriam dizer que a Bíblia é a única autoridade infalível dentro da Igreja.”

Buscar criar uma nova religião seria o contrário do que pensavam os reformadores, pois tal pensamento seria revolucionário e não reformado. Olavo e alguns alunos mais radicalmente católicos conservadores, inclusive em vídeo divulgado pelo Brasil Paralelo, recontam sem apontar fontes primárias, ou seja, sem apontar nos escritos dos reformadores, que a Reforma era um movimento revolucionário e que a gênese dos movimentos revolucionários ideológicos dos séculos 19 e 20 (revolução francesa, comunismo, socialismo, fascismo e marxismo cultural), do ceticismo/racionalista científico e do romantismo/sentimental/espiritualista/existencialista (movimentos pentecostais, gnosticos, místicos e de desigrejados por exemplo) é a Reforma Protestante. Justamente por causa de seu teor supostamente noviçareiro e de ruptura com a falsa “santa igreja mãe”, para qual todos devem voltar em arrependimento.

Tudo isso representa um abuso biblico-exegético-teológico-histórico, e uma amostra da falta de honestidade intelectual ou inaptidão para a pesquisa histórico-teológica. Diria ainda mais, chega a ser um método muito similar de recontar e redefinir os acontecimentos históricos usado pelos comunistas.

O que falta aos jovens olavistas, ao próprio Olavo e aos teólogos católicos é honestidade, pois não são inaptos. Eles poderiam procurar e encontrar facilmente obras como a de Peter Lillback, presidente do mais destacado seminário reformado nos Estados Unidos e um dos principais historiadores da reforma, que citando um outro historiador clássico da história da igreja, explicou: “Para Philip Schaff a subscrição confessional protestante não tinha a sua natureza no catolicismo porque ‘A Bíblia é a norma normans; e a Confissão a norma normata. A Bíblia é a regra da fé (regula fide); e a Confissão a regra da doutrina (regula doctrina).’”.

A Bíblia é a regra de fé e de prática, é a norma normans, ou seja, é a norma das normas. As nossas confissões, que estão em harmonia com a doutrina cristã histórica, aquela encontrada nos país da igreja e em muitos teólogos medievais, é uma norma normatizada pela norma das normas –– a Bíblia Sagrada em seus originais. Obviamente, como disse Calvino, somos muito mais conservadores da tradição cristã do que católicos romanos. O principal motivo para chegarmos à essa conclusão é a defesa do continuísmo revelacional defendido por papistas.

O Papa é a fonte da revelação ao normatizar a tradição, logo, a suposta origem da Bíblia, segundo a tradição papal, é a Tradição da Igreja que está simbolizada no Papa e nas bulas papais. Para os hereges papistas a Tradição da Igreja gesta a Bíblia, pois a Bíblia é uma tradição da Igreja Católica Romana. No entanto, a própria tradição papista está se mostrando falha, pois desde há muitos séculos o catolicismo  romano contradiz a tradição estabelecida por ele mesmo. A Bíblia, segundo a tradição católica, é revelação do Novo Testamento em Cristo, e na medida que decretar tradições que desfazem o ensino da Bíblia mostra que a tradição na verdade não é confiável e é errônea. É um emaranhado confuso, é verdade. Mas a religião papista é desonesta e confusa mesmo, pois se baseia em tradições humanas, que de forma blasfema e quebrando o terceiro mandamento, creditam a Deus suas imaginações e vãs doutrinas.

Agostinho concordaria com o posicionamento dos Reformadores? Penso que sim: “Pois o raciocínio de quaisquer homens, mesmo que sejam [verdadeiros cristãos] e de alta reputação, não deve ser tratado por nós da mesma forma como são tratadas as Escrituras canônicas. Temos liberdade, sem violar o respeito que esses homens merecem, de condenar e rejeitar qualquer ponto em seus escritos, se por acaso descobrirmos que eles acolheram opiniões divergentes daquelas que outros ou nós mesmos, por meio da ajuda divina, descobrimos ser a verdade. Trato dessa forma os escritos de outros, e desejo que meus leitores inteligentes lidem da mesma forma com os meus.” (Busenitzs, p. 95)


A Doutrina da Salvação Desde os Antigos Pais do Cristianismo é Tridentina?

Um dos principais historiadores da doutrina da salvação entre os reformados, James Buchanan (1804-1870) esclareceu: “a doutrina protestante da justificação não foi uma ‘novidade’ apresentada pela primeira vez por Lutero e Calvino – antes, foi sustentada e ensinada por alguns, de forma menos ou mais explicita, a cada época sucessiva –, e não há verdade na alegação de que fosse desconhecida durante os 400 anos que precedem a Reforma.” (Businitez, p. 19).

Uma das mais perniciosas falácias, em termos de teologia histórica, é a afirmação dos católicos romanos de que os pais da igreja não ensinaram as doutrinas da graça ensinadas também pelos Reformadores e seus desentendes. Nossa defesa é que eles ensinavam que a Bíblia claramente ensina sobre a salvação pela graça, mediante a fé, sendo a fé um dom de Deus. Os papistas, mentirosamente, também propagam que a doutrina da justificação, como imputação da justiça de Cristo a nós, que doa perdão e transmite santificação pela fé somente, como defendidas pelos reformados, não é uma reverberação dos ensinos patrísticos (dos pais da igreja).

Essas perigosas negações, graças a Deus, não encontram amparo. Primeiro na Bíblia. Leiamos:

Ef 2.1-10 – 1 Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, 2 nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência; 3 entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais. 4 Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, 5 e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, – pela graça sois salvos, 6 e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus; 7 para mostrar, nos séculos vindouros, a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus. 8 Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; 9 não de obras, para que ninguém se glorie. 10 Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas.

At 15.11 Mas cremos que fomos salvos pela graça do Senhor Jesus, como também aqueles o foram.

Rm 5.1-2 – 1 Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo; 2 por intermédio de quem obtivemos igualmente acesso, pela fé, a esta graça na qual estamos firmes; e gloriamo-nos na esperança da glória de Deus.

Rm 5.14-15 – 14 Entretanto, reinou a morte desde Adão até Moisés, mesmo sobre aqueles que não pecaram à semelhança da transgressão de Adão, o qual prefigurava aquele que havia de vir. 15 Todavia, não é assim o dom gratuito como a ofensa; porque, se, pela ofensa de um só, morreram muitos, muito mais a graça de Deus e o dom pela graça de um só homem, Jesus Cristo, foram abundantes sobre muitos.

Rm 11.6 E, se é pela graça, já não é pelas obras; do contrário, a graça já não é graça.

At 13.38-39 – 38 Tomai, pois, irmãos, conhecimento de que se vos anuncia remissão de pecados por intermédio deste; 39 e, por meio dele, todo o que crê é justificado de todas as coisas das quais vós não pudestes ser justificados pela lei de Moisés.

Rm 3.22-24 – 22 justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo, para todos [e sobre todos] os que creem; porque não há distinção, 23 pois todos pecaram e carecem da glória de Deus, 24 sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus,

1Co 6.11 Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus.

Tt 3.4-8 – 4 Quando, porém, se manifestou a benignidade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com todos, 5 não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, 6 que ele derramou sobre nós ricamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador, 7 a fim de que, justificados por graça, nos tornemos seus herdeiros, segundo a esperança da vida eterna. 8 Fiel é esta palavra, e quero que, no tocante a estas coisas, faças afirmação, confiadamente, para que os que têm crido em Deus sejam solícitos na prática de boas obras. Estas coisas são excelentes e proveitosas aos homens.

Gl 3.24 De maneira que a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificados por fé.

Rm 1.17 visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé.

Segundo pelo testemunho dos Pais da Igreja (Busenitz, 2019):

Clemente de Roma (100 d.C.), em sua epístola aos coríntios 32.4, afirmou: “e também nós, tendo sido chamados por sua vontade em Cristo Jesus, não somos justificados por meio de nós mesmos ou de nossa sabedoria ou entendimento ou piedade, ou por obras que tenhamos realizado em santidade de coração, mas por meio da fé, pela qual o Deus todo-poderoso justifica a todos os que já existiram desde o princípio; a quem seja dada a glória para sempre e sempre. Amém.

Policarpo (69–160 d.C.), discípulo do Apóstolo João, escreveu aos filipenses: “Também me alegro porque sua fé, firmemente enraizada, célebre desde tempos remotos, ainda persevera e produz frutos para nosso Senhor Jesus Cristo […] sabendo que, pela graça vocês foram salvos, não por obras, mas pela vontade de Deus através de Jesus Cristo.” 

Irineu de Lyon (130–202 d.C.) observou: “todo aquele que, seguindo o exemplo de sua fé [Abraão], confiar em Deus, deve ser salvo […] Pois Ele [Abraão] ouviu da Palavra do Senhor, e creu nele; por isso foi reputado como justo pelo Senhor. Pois a fé em Deus justifica um homem.”

Orígenes (182-254 d.C.), o grande teólogo de sua época, afirmou ao comentar Rm 3.28: “Ele está dizendo que a justificação somente pela fé é suficiente, portanto aquele que tão somente crê é justificado mesmo sem ter realizado uma única obra.”

“A sentença de Adão foi que, por meio de seu único pecado, a condenação sobreviesse a todos os homens. No entanto, contrastando nitidamente a isso, por meio de Cristo, é concedida a todos a justificação pelos muitos pecados aos quais toda a raça humana estava acorrentada.”

“Se ressuscitamos com Cristo, que é a nossa justificação, e agora andamos em novidade de vida, e vivemos segunda a justiça, então Cristo ressuscitou para o propósito da nossa justificação. Mas, se ainda não nos livramos do velho homem com todas as suas obras, e, em vez disso, vivemos em injustiça, atrevo-me a sugerir que Cristo ainda não ressuscitou para nossa justificação, tampouco foi sacrificado por nossos pecados.”

Hilário de Poitiers (300-368 d.C.) também ensinou: “O salário não pode ser considerado uma dádiva, pois é devido ao trabalho, mas Deus concede sua graça livremente a todos os homens por meio da justificação da fé.”

Dídimo, o Cego (313–398 d.C.), escreveu: “Não deve haver dúvida de que a fé salva e passa a realizar as próprias obras, de modo que as obras que servem de evidência da salvação pela fé não são as da lei, mas as da graça – um tipo totalmente diferente.”

Ambrósio (337–397), conhecido pregador em Milão, Itália, declarou: “Não somos justificados pelas obras, mas pela fé, porque a fraqueza da carne é impedimento às obras, mas o brilho da fé coloca na sombra o engano presente nos atos humanos e garante ao homem o perdão de seus pecados.”

“Em Adão caí, em Adão fui expulso do Paraíso, em Adão, morri. Como o Senhor me chamará de volta, a menos que me encontre em Adão, para que, estando antes nele sujeito à culpa e à morte, eu seja agora em Cristo justificado?”

Jerônimo (347–420 d.C.), tradutor da Bíblia (Vulgata) e comentarista bíblico, respondeu à heresia pelagina: “Paulo mostra de forma clara que a justiça não depende do mérito do homem, mas da graça de Deus, que aceita a fé daqueles que creem, sem as obras da Lei.” Comentando Efésios 2.8, escreveu: “Paulo faz esse afirmação no caso de introduzir-se em nós o pensamento secreto ‘se não somos salvos por nossas próprias obras, pelo menos somos salvos por nossa própria fé, e de certa forma, nossa salvação vem de nós mesmos’. Por isso, ele acrescentou a afirmação de que a fé também não está em nossa própria vontade, mas é dom de Deus.”

João Crisóstomo (347–407 d.C.), pregador de Constantinopla, explica: “O que significa a palavra ‘justificado’? Significa que, se pudesse haver um julgamento e um exame de tudo que Deus fez pelos judeus, e do que foi feito por eles em relação a Deus, a vitória estaria com Deus, e todo o direito estaria ao seu lado.”

Agostinho de Hipona (354–430), o mais importante teólogo da antiguidade e o mais influente sobre o pensamento reformado quanto à doutrina da salvação, afirmou: “A própria razão, na verdade, pela qual [o apóstolo Paulo], declara com tanta frequência que a justiça nos é imputada, não por nossas obras, mas por nossa fé, ao passo que a fé, sim, se manifesta através do amor, é que nenhum homem deve acreditar alcançar fé através do mérito de suas obras; pois a fé é o início de onde procedem as boas obras em primeiro lugar; visto que (como já foi dito) tudo que não vem da fé é pecado.”


Conclusão

Com clareza ficou demonstrado que o catolicismo romano é uma farsa histórica e teológica, e nem se fala que é uma clara sinagoga de satanás, pois é uma seita que ensina o erro bíblico e a difamação da fé verdadeira. O ensino da Escritura acima da tradição é uma verdade claramente defendida por Agostinho, um dos Pais da Igreja Cristã. Quem gera a tradição teológica é a Escrituras e não o contrário.

O como somos salvos é claramente ensinado na Bíblia e os País da Igreja pensavam que sim, a salvação é pela graça, mediante a fé – somente!

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