UMA CRÍTICA AO ‘SOLO’ SCRIPTURA
Na década de 1980 e início de 1990, uma controvérsia eclodiu entre os dispensacionalistas que veio a ser referida como a controvérsia da O Senhorio da Salvação [Lordship Salvation]. De um lado do debate estavam homens como Zane Hodges [1] e Charles Ryrie [2] que ensinaram uma doutrina reducionista do sola fide que absolutizou a palavra “somente” na frase “justificação somente pela fé” e a removeu de seu contexto teológico geral. A fé foi reduzida a pouco mais do que a aceitação da veracidade de certas proposições bíblicas. Mas o problema é mais profundo do que parece a primeira vista, pois não só o 'sola fide' foi atacado, como o 'sola scriptura' também.
A PREGAÇÃO E A CFW
À primeira vista, parece que a Confissão tem pouco a dizer sobre pregação e os pregadores. O papel do ministro (o termo preferido da Assembleia para o pregador ou pastor) na confissão não é anunciado em seu índice.
O DIREITO DIVINO DO GOVERNO DA IGREJA – PARTE 2
Quem quer que seja o primeiro sujeito ou receptáculo do poder das chaves que vem de Cristo, tem a autoridade de exercê-lo e pôr em execução tal poder. Esta é a afirmação básica, pois se a comunidade pode exercer este poder, ela detém as chaves, e deter as chaves significa que ela pode governar-se sem necessidade de líderes.
TIRANIA E GOVERNO
As autoridades (Rm 13:1) que existem, são ordenadas por Deus, como seu autor e eficiência; mas reis ordenando coisas injustas, e matando o inocente, nestes atos são apenas homens, e homens pecadores; e a autoridade pela qual praticam estes atos (uma autoridade usurpada e em pecado) mostra que não são autoridades ordenadas por Deus, de acordo sua vontade revelada, que deve nos governar.
O DIREITO DIVINO DO GOVERNO DA IGREJA – PARTE 1
Como podemos ver, Cristo Jesus, nosso mediador, não concedeu nenhum poder eclesiástico formal ao magistrado político, isto é, da forma como os erastianos concebem. Agora, porém, veremos que Jesus Cristo, nosso mediador, também não deu o governo espiritual eclesiástico ao corpo da igreja, quer com presbíteros ou sem, como o primeiro sujeito, de acordo a opinião dos Separatistas ou Independentes.
DA INSTITUIÇÃO DA IGREJA VISÍVEL – FINAL
Afirmamos que o grupo de presbíteros quando reunido com jurisdição eclesiástica para resolver as questões da igreja, é uma igreja. A saber, um ministério, ou um governo e representação da igreja (como é chamada), e, portanto, na Escritura, tem o nome de igreja.
DA INSTITUIÇÃO DA IGREJA VISÍVEL – PARTE 3
Afirmamos que há uma igreja universal e externa descrita nas Escrituras, dispersa por todo o mundo, formada visivelmente por um corpo orgânico eclesiástico, sob o qual estão todas as igrejas Particulares, Classes, Provinciais e Nacionais, como parte de um todo.
DA INSTITUIÇÃO DA IGREJA VISÍVEL – PARTE 2
Afirmamos que a igreja visível descrita na sagrada Escritura não só era paroquial ou particular, mas que também havia uma igreja nacional, de uma nação ou reino, que consistia de muitas igrejas paroquiais, sob um único governo eclesiástico, unidas entre elas por uma comunhão visível e mútua, com companheirismo eclesiástico.
DA INSTITUIÇÃO DA IGREJA VISÍVEL – PARTE 1
Julgamos que uma igreja visível em particular é devida e corretamente constituída de acordo com o padrão das igrejas erigidas pelos Apóstolos; a saber, quando possível, fundada em um local sob a supervisão de um pastor e presbíteros adjuntos, com culto regular a Deus para a edificação mútua da igreja.